segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Helena Ranaldi usa experiência de vida para atuar no teatro

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Luciana Tecidio/EGO

 

A atriz Helena Ranaldi acaba de estrear uma peça para a qual provavelmente não estaria preparada há dez anos.

 

Ela está em cartaz no Teatro Maison de France, no Rio, com o espetáculo "A música segunda", em que vive uma mulher separada que reencontra o marido após três anos.

 

A atriz conhece bem o que se passa na cabeça e no coração desta mulher, pois também traz uma história de separação. Durante 10 anos, ela foi casada com o diretor da Rede Globo Ricardo Waddington, com quem rompeu em 2004. Da união, eles têm o filho Pedro, de 12 anos.


"Na peça, quando eles se encontram, colocam para fora tudo que não foi resolvido naquela relação mal terminada, que chegou ao fim por excesso de amor. Eu vivi uma separação e sei que é um momento de muita dor", conta Helena.

 

A peça - com texto da escritora Marguerite Duras e direção de José Possi Neto - mostra um momento sofrido, quando a personagem de Helena se encontra com o ex, vivido pelo ator Leonardo Medeiros, para tratar do divórcio. Feridas que não foram curadas vão se revelando e causam muita dor. 

"A vida nunca é como a gente quer que seja. Queria que meu casamento com o Ricardo fosse para a vida toda. Queria ter envelhecido com ele. Acho que nossa união deu certo, sim. Foram dez anos felizes. Eu passei pela dor da separação e também pela superação desse momento tão difícil, como a personagem da peça", revela.

 

Em novembro, a atriz embarcou em uma nova aventura romântica, oficializando a união de três anos com o músico Max Sette, 31. Com a experiência de seu primeiro casamento, no entanto, os erros do passado têm menos chance de se repetir. 


"No fundo, casamento é sempre a mesma coisa. Só muda a pessoa. Mas aprendi a não repetir os mesmos erros do passado. A mulher hoje conquistou um espaço que lhe dá condições de não ficar mais onde não quer estar. Ela está em busca de sua felicidade. Acho que a maior lição da peça é que maturidade é fundamental", analisa.

 

"A música segunda" está em cartaz no Rio até final de setembro. Depois, estreia na capital paulistana, onde ficará até dezembro.

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